quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Guerra Civil Espanhola




Guerra Civil Espanhola foi o acontecimento mais dramático que ocorrido antes da Segunda Guerra Mundial, mais exatamente no ano de 1936 até 1939. Nela estavam contidos todos os elementos militares e ideológicos que marcaram o século XX.

Nesse conflito de um lado estavam posicionadas as forças nacionalistas e fascistas aliadas a instituições tradicionais da Espanha, dentre elas o Exército, a Igreja e os Latifundiários (grandes proprietários de terra). Do outro lado da moeda estava contido a Frente Popular que era a base do Governo Republicano Espanhol, representados pelos sindicatos, partidos de esquerda e os partidários da democracia.

Para o primeiro grupo mencionado o conflito se serviria para livrar o país da influencia comunista restabelecendo assim os valores da Espanha tradicional, ou seja o autoritarismo e o catolicismo. Para isso acontecer era preciso acabar com a República que havia sido proclamada em 1931 com a queda da monarquia.

Já para o segundo grupo citado acima era preciso dar um basta em todo esse avanço das forças fascistas que já havia conquistado toda a Itália (em 1922), toda Alemanha (em 1933) e toda a Áustria (em 1934).

Segundo as decisões da Internacional Comunista de 1935, elas deveriam se aproximar de partidos democráticos de classe média para que sejam formados uma Frente Popular que teria como função enfrentar todo esse sucesso nazi-fascista. Assim, socialistas, comunistas, anarquistas e democratas liberais deveriam se unir para tentar barrar o avanço nazi-fascista.
Com a grave crise econômica da década de 30, que foi iniciada pela quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, a ditadura do General Primo de Rivera foi derrubada e em seguida caiu também a Monarquia. O Rei Afonso XIII foi obrigado a exilar-se e proclamaram a Republica em 1931, que é conhecida como Republica de Tabajadores. A partir disso a esperança era que a Espanha seguisse o caminho das outras nações ocidentais fazendo uma reforma que separasse o Estado da Igreja, que aceitassem o pluripartidarismo, além da liberdade de expressão e organização sindical. Mas nada disso aconteceu, o País conheceu assim um violento enfrentamento de classes seguida por uma grande depressão econômica, gerando uma grande frustração generalizada na sociedade espanhola.

O clima de turbulência foi motivado pela intensificação da luta de classes, principalmente entre anarquistas e direitistas que provocou inúmeros assassinatos políticos o que contribuiu para criar uma situação de instabilidade que afetou o prestígio da frente popular.

Com isso direita estava entusiasmada com o sucesso de Hitler que se somou ao golpe direitista de Dolfuss na Áustria em 1934. Apesar de terem perdidos as eleições os direitistas começaram a conspirar contra o governo recebendo o apoio de militares e dos regimes fascistas (de Portugal, Alemanha, e Italia). Acreditavam que esse apoio dos militares derrubariam facilmente a Republica. No dia 18 de julho de 1936 o General Francisco Franco insurge o exercito contra o governo Republicano. Ocorre é que nas principais cidades como Madri e Barcelona o povo saiu as ruas e impediu o sucesso do golpe. Com isso milicias anarquistas e socialistas foram até então formadas para resistir ao golpe militar.

O país então em pouco tempo ficou completamente dividido em áreas nacionalistas, dominados pelas forças do General Franco e em áreas republicanas, controladas pelos esquerdistas. Nas áreas republicanas houve uma revolução social, terras foram coletivizadas, as fábricas foram dominadas pelos sindicatos, assim como o meio de comunicação. Porém a superioridade militar do General Franco imposta sob as direitas foi o fator decisivo na vitoria dele sob a República. Em 1938 suas forças cortaram a Espanha em duas partes, isolando assim a Catalunha do resto do pais. As baixas da Guerra Civil Espanhola oscilam entre 330 e 405 mil mortos, meio milhão de prédios foram destruídos, metade do gado Espanhol foi morto, além disso a renda per capita reduziu em 30% e fez com que a Espanha afundasse numa estagnação econômica que se prolongou por quase 30 anos.

Imagens







Instituições que estavam envolvidas

A questão religiosa na Guerra Civil Espanhola:

O liberalismo, na Espanha, tinha, desde os inícios do século XIX, sido violentamente anticlerical; entre os anarquistas, muito influentes na Esquerda, o anticlericalismo havia sido sempre particularmente agressivo, ao contrário dos socialistas marxistas. Na medida em que a Guerra Civil foi a conclusão dos enfrentamentos político-ideológicos do século XIX espanhol, a identificação da Igreja com a Direita determinou o anticlericalismo da Esquerda na sua generalidade: Já em 14 de outubro de 1931, no jornal El Sol, o então primeiro-ministro Azaña equiparara a proclamação da República com o fim da Espanha católica, e durante a Guerra Civil, como Presidente da República, teria dito num de seus discursos, que preferia ver todas as igrejas de Espanha incendiadas a ver uma só cabeça republicana ferida, e o radical catalão Alejandro Leroux teria conclamado a juventude a destruir igrejas, rasgar os véus das noviças e "elevá-las à condição de mães".

A perseguição anticatólica durante a Guerra Civil apenas continuou um padrão já existente: nos só quatro meses que precederam a guerra civil já 160 igrejas teriam sido incendiadas. Durante a Guerra, pela repressão republicana, segundo o historiador Hugh Thomas, foram mortos 6861 religiosos católicos (12 bispos, 4.184 padres, 300 freiras, 2.363 monges) uma obra mais recente, de Anthony Beevor, dá números muito semelhantes (13 bispos, 4.184 padres seculares, 283 freiras, 2.365 monges).13 De acordo com o artigo espanhol, foram destruídas por volta de 20.000 igrejas, com perdas culturais incalculáveis pela destruição concomitante de retábulos, imagens e arquivos. Diante disto, é pouco surpreendente verificar que a Igreja Católica, tenha chegado, na sua generalidade a propagandear a revolta contra o governo e chegado a compará-la, numa declaração coletiva de todo o episcopado (1 de julho de 1937) com uma cruzada moderna; note-se, no entanto, que os mesmos bispos espanhóis, numa carta de 11 de julho do mesmo ano de 1937, mostraram-se ciosos em desmentir à opinião católica liberal, que via na intransigência conservadora do clero espanhol a razão das perseguições por ele sofridas, argumentando que a Constituição republicana de 1931 e todas as leis subsequentes haviam dirigido a história da Espanha num rumo contrário à sua identidade nacional, fundada no Catolicismo  ou, nas palavras do Cardeal Segura y Sáenz: "na Espanha ou se é católico ou não se é nada".
Muito embora houvessem sido realizados esforços de propaganda pelos republicanos no exterior em favor da liberdade religiosa (o Ministro da Justiça do governo Negrín, Manuel Irujo, autorizou o culto católico, que, no entanto, na prática realizou-se de forma semi-clandestina15) de forma a não alienar a opinião pública católica internacional e os próprios grupos católicos no campo republicano (muito notadamente o principal partido basco, o PNV) o campo republicano era em geral anticlerical e apoiava a repressão à Igreja. Por outro lado, o escritor e filósofo católico francês Jacques Maritain protestou violentamente contra as repressões franquistas contra o clero basco, e teria dito que "a Guerra Santa, mais do que ao infiel, odeia ardentemente os crentes que não a servem".

Em 11 de maio de 2001, o papa João Paulo II procederia à beatificação de 233 vítimas religiosas da repressão republicana 16 . Uma nova beatificação de outras 498 vítimas seria proclamada por Bento XVI em 28 de outubro de 2007. Esta última beatificação, que não foi celebrada pelo próprio papa, não sendo incluída, entre suas celebrações litúrgicas, foi no entanto, a maior beatificação da história da Igreja Católica 17 . O papa declarou, na ocasião, a importância do martírio como testemunho de fé numa sociedade secularizada.18 Continuam sem solução os protestos dos parentes das vítimas das repressões nacionalistas ao clero basco contra o que consideram falta de reconhecimento da hierarquia católica.


Fontes:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/guerra_civil_espanha.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_Espanhola
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u34.jhtm

Instituições que estavam envolvidas - Part 2

A crise entre as esquerdas:
 
Stalin temia que a revolução social desencadeada pelos anarquistas e trotsquistas pusesse em perigo a defesa da República. Ordenou então que o PC espanhol comandasse a supressão das milícias (que seriam absorvidas por um exército regular) e um expurgo no POUM (uma pequena organização pró-trotsquista). 
O que foi feito em Maio de 1937. Essa divisão íntima das esquerdas, entre pró-revolução e pró-república, debilitou ainda mais as possibilidades defensivas do governo republicano.

O golpe militar e a guerra civil:
 
O clima de turbulência interna motivado pela intensificação da luta de classes, especialmente entre anarquistas e falangistas que provocou inúmeros assassinatos políticos contribui para criar uma situação de instabilidade que afectou o prestígio da Frente Popular.
Provavelmente as desavenças internas dos integrantes do Fronte Popular mais tarde ou mais cedo fariam com que o governo desandasse.
 
Mas a direita espanhola estava entusiasmada com o sucesso de Hitler ( esmagamento das esquerdas na Alemanha, militarização da Renânia, etc...) que se somou ao golpe direitista de Dolfuss na Áustria, em 1934.
Derrotados nas eleições, os direitistas passaram a conspirar com os militares e a contar com o apoio dos regimes fascistas da Alemanha com Hitler, da Itália, de Mussolini e do regime totalitário de Oliveira Salazar em Portugal. Esperavam que um levante dos quartéis, seguido de um pronunciamento dos generais, derrubariam facilmente a República.
 
No dia 18 de Julho de 1936, o General Francisco Franco insurge o Exército contra o governo republicano. Ocorre que nas principais cidades, como a capital Madrid e Barcelona, a capital da Catalunha, o povo saiu as ruas e impediu o sucesso do golpe. Milícias anarquistas e socialistas foram então formadas para resistir o golpe militar. 
 
O país em pouco tempo ficou dividido numa área nacionalista, dominado pelas forças do Gen. Franco e numa área republicana, controlada pelos esquerdistas. Nas áreas republicanas ocorreu então uma revolução radical social. As terras foram colectivizadas, as fábricas dominadas pelos sindicatos, assim como os meios de comunicação. 
 
Em algumas localidades, os anarquistas chegaram até a abolir o dinheiro.Em ambas as zonas matanças eram efectuadas através de fuzilamentos sumários. Padres ( só religiosos foram fuzilados cerca de 7000), militares e proprietários eram as vítimas favoritas dos "incontroláveis", as milícias anarquistas, enquanto que sindicalistas, professores e esquerdistas em geral, eram abatidos pelos militares nacionalistas. O número exacto de vitimas, ainda hoje é questão de debate entre os historiadores.

A intervenção estrangeira
 
Como o golpe não teve o sucesso esperado, o conflito tornou-se uma guerra civil, com manobras militares clássicas. O lado nacionalista de Franco conseguiu imediato apoio dos nazistas (Divisão Condor, responsável pelo bombardeamento de Madrid e de Guernica) e dos fascistas italianos (aviação e tropas de infantaria e blindados) enquanto que Stalin enviou material bélico e assessores militares para o lado republicano.
 
A pior posição foi tomada pela França e a Inglaterra que optaram pela "Não-Intervenção". Mesmo assim, não foi possível evitar o "engajamento" de milhares de voluntários esquerdistas e comunistas que vieram de todas as partes (53 nacionalidades) para formar as Brigadas Internacionais (38 mil homens) para lutar pela defesa da República.

Obras de arte referente a Guerra Civil Espanhola

Pablo Picasso

O artista espanhol Pablo Picasso (25/10/1881-8/4/1973) destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas plásticos do século XX. Nasceu na cidade espanhola de Málaga. Fez seus estudos na cidade de Barcelona, porém trabalhou, principalmente na França. Seu talento para o desenho e artes plásticas foi observado desde sua infância.Suas obras podem ser divididas em várias fases, de acordo com a valorização de certas cores. A fase Azul (1901-1904) foi o período onde predominou os tons de azul. Nesta fase, o artista dá uma atenção toda especial aos elementos marginalizados pela sociedade. 

Na Fase Rosa (1905-1907), predomina as cores rosa e vermelho, e suas obras ganham uma conotação lírica. Recebe influência do artista Cézanne e desenvolve o estilo artístico conhecido como cubismo. O marco inicial deste período é a obra Les Demoiselles d’Avignon (1907) , cuja característica principal é a decomposição da realidade humana.Em 1937, no auge da Guerra Civil Espanhola ( 1936-1939), pinta seu mural mais conhecido: Guernica. Esta obra já pertence ao expressionismo e mostra a violência e o massacre sofridos pela população da cidade de Guernica.

Na década de 1940, volta ao passado e pinta diversos quadros retomando as temáticas do início de sua carreira. Neste período, passa a dedicar-se a outras áreas das artes plásticas: escultura, gravação e cerâmica. Já na década de 1960, começa a pintar obras de artes de outros artistas famosos: O Almoço Sobre a Relva de Manet e As Meninas do artista plástico Velázquez, são exemplos deste período.Já com 87 anos, Picasso realiza diversas gravuras, retomando momentos da juventude.Nesta última fase de sua vida, aborda as seguintes temáticas: a alegria do circo, o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens marcadas pelo erotismo. Morreu em 1973 numa região perto de Cannes, na França.
                                                 
                                                                Guernica
 Guernica é um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco. Actualmente está no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.



Salvador Dalí

Salvador Dalí foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. Os quadros de Dalí chamam a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, como nos sonhos, com excelente qualidade plástica.Dalí foi influenciado pelos mestres da Renascença e foi um artista com grande talento e imaginação. Era conhecido por fazer coisas extravagantes para chamar a atenção, o que por vezes incomodava os seus críticos.Salvador Felipe Jacinto Dalí nasceu em Figueras, Catalunha, na Espanha, em 11 de maio de 1904. Na capital espanhola conheceu o cineasta Luis Buñuel e o poeta Federico GarcíaLorca.
Em 1922, Dalí foi viver em Madri, onde estudou na Academia de Artes de San Fernando. Dalí foi expulso da Academia de Artes em 1926, depois de declarar que ninguém ali era suficientemente competente para avaliá-lo. Foi nesse mesmo ano que Dalí fez sua primeira viagem a Paris, onde se encontrou com Pablo Picasso.

Ainda em 1929, Dalí fez exposições importantes e juntou-se ao grupo surrealista no bairro parisiense de Montparnasse. Em 1934 Dalí e Gala, que já viviam juntos, casaram-se numa cerimônia civil.
Em 1939 os membros do grupo surrealista expulsaram Dalí por motivos políticos, já que o marxismo era a doutrina preferida no movimento e Dalí se declarava “anarco-monárquico”.
Depois da II Guerra Mundial , Dalí e Gala mudaram-se para os Estados Unidos,onde viveram durande 8 anos.Em 1969 ,Dalí começou a trabalhar no Teatro-Museu Gala Savador Dalí em Figueres. Foi inaugurado em 1974.O casal teve uma filha chamada Cecile EluardBoaretto.Gala morreu 1982. Dalí ficou profundamente triste e desorientado, perdendo a vontade de viver.Morreu de pneumonia em 1989 e foi enterrado no Museu perto das casas de banho.
 
                                              Premonição da Guerra Cívil Espanhola
O quadro Premonição da Guerra civil, de Salvador Dalí, é utilizado como meio para mostrar os dois pólos da Guerra , de satisfação total e de mutilação, destruição absoluta. Dalí era publicamente contra a guerra, achava-a desnecessária e terrível, e utilizou esta pintura como meio para demonstrar isso. A guerra era, segundo ele, o resultado de diferenças entre homens com ambições assustadoramente bestiais, desmedidas.

“A premonição da guerra civil”, de Dalí, baseia-se em dolorosos pensamentos de saudade, de morte, de consciência que a vida. O pequeno homem á esquerda, parado sobre a pesada mão, este simboliza Anneke e Nikki van Lugo, amigos de infância de Dalí, que tiveram um importante papel na formação da personalidade do pequeno Salvador.

Os feijões cozidos podem significar as antigas oferendas catalãs aos deuses. Podem também significar a fome, a ausência de alimento durante a guerra civil espanhola. Provocando assim um significado ainda mais profundo acerca da morte e da vida.

Livros e Sinopses da Guerra Civil Espanhola

LIVRO: A GUERRA CIVIL ESPANHOLA

SINOPSE: Ninguém poderia prever, em junho de 1936, que um golpe militar malogrado iria produzir na Espanha três anos de conflito selvagem – que transcendeu barreiras nacionais, fez eclodir discórdias e gerou sentimentos exaltados no mundo todo. A Guerra Civil Espanhola passou a ser vista como a síntese das duas forças políticas em colisão na Europa: fascismo e comunismo. A vitória nacionalista custou mais de 150 mil mortos, milhões de desaparecidos e exilados. A cuidadosa pesquisa realizada pelo historiador Francisco Romero Salvadó em arquivos que as autoridades nacionalistas buscaram ocultar revela um dos mais perversos morticínios do século XX. Além disso, representa um esforço para dirimir os mitos franquistas e recontar a história como ela realmente aconteceu. Claro e conciso, este livro é o guia essencial para compreender uma das lutas mais sangrentas do século XX.





LIVRO: A SAGA DE UMA FAMILIA EM MEIO A GUERRA CIVIL ESPANHOLA


SINOPSE: História e ficção se entrelaçam nesse bonito romance sobre a resistência de uma família, do amor entre os seus e das inabaláveis tradições bascas. O bombardeio de Guernica na véspera da Segunda Guerra Mundial foi um experimento devastador realizado pela Luftwaffe nazista durante a Guerra Civil Espanhola. Para os bascos, foi um ataque à alma de sua nação; para o mundo, um crime sem precedente na história da humanidade. Picasso ficou tão horrorizado com o ataque que resolveu imortalizar sua impressão em um mural que se tornaria para sempre um ícone mundial da atrocidade que o ser humano é capaz de cometer.






 LIVRO: A SOLIDARIEDADE ANTIFASCISTA; OS BRASILEIROS NA GUERRA CIVIL ESPANHOLA


SINOPSE:
Thaís Battibugli pesquisou a trajetória da militância antifascista de um pequeno e significativo grupo de comunistas brasileiros que lutou na Guerra Civil Espanhola, recorrendo a documentação inédita, entrevistas e arquivos oficiais.
 
A autora avalia, em detalhes e com base em documentação inédita, a militância antifascista de um grupo de comunistas brasileiros que, sensibilizados com a causa da República espanhola, lutaram nas Brigadas Internacionais. Essa experiência é recuperada pela autora, que dá vida às trajetórias individuais desses militantes, heróis partidários da causa antifascista. Tem como datas-baliza os anos de 1935 e 1947, período crítico e de intensa repressão aos grupos de esquerda, tanto na Espanha como no Brasil.
 
Em suas pesquisas e entrevistas, a autora permite reconstituir também a perseguição política empreendida contra a maior parte do grupo pelo Regime Militar de 1964 a 1985, demonstrando a longevidade da repressão política contra os militantes de esquerda no Brasil.